Brasileira que trabalha em Israel mostra bunker onde passa parte do tempo à espera de voo da FAB
- Camila
- 10 de out. de 2023
- 2 min de leitura
🗓09/10/2023 🕗23:02

Moradora de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, Roseane Souza dos Santos tem vivido dias de tensão no buncker do apartamento que divide com outros quatro brasileiros em Israel. O país entrou em guerra no sábado (7).
Prestes a completar um ano vivendo em Bnei Brak, cidade que fica a 15 minutos da capital Tel Aviv, onde trabalha como faxineira, Roseane contou que precisa deixar as áreas comuns várias vezes ao dia para se recolher ao abrigo antibomba de onde mora (veja vídeo acima).
Em vídeo enviado ao g1, ela mostrou a parte interna do abrigo, que tem portas e janelas reforçadas contra tiros, que só abrem do lado de dentro. Há uma lei em Israel que obriga todos os moradores a construírem bunkers em suas casas.
O quarto é composto apenas de uma cama, prevendo um mínimo de conforto para os ocupantes, caso tenham que ficar várias horas ou dias seguidos reclusos contra ataques.
“Assim que as sirenes tocam, todo mundo tem que correr pro quarto. Desde sábado, às 6h [quando começaram os ataques a Israel] foram vários momentos de sirene tocando”, contou.
Segundo ela, em Bnei Brak apenas serviços essenciais estão funcionando desde o início dos ataques, como farmácias e supermercados. Em alguns locais já falta mantimentos básicos para atender a população.
“Desci hoje num mercado aqui perto de casa para comprar um leite e tive que ir em dois supermercados, porque já não tinha mais leite, não tinha pão. Não tinham ovos. Já há muitas prateleiras vazias”, disse.
“A situação é muito tensa. A gente está preso em casa, sem poder sair. Quando eu fui no mercado e voltei, a sirene tocou depois de 10 minutos e tivemos que correr para o buncker de novo”.
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